Imagine um tribunal rígido. Um local onde as leis são respeitadas, onde não há barganhas ou negociatas escusas, a justiça impera e não há como se eximir das sentenças.
Irreal?
Negativo, há um justo Juiz que que está acima de todos e os julga como iguais, Suas decisões são imparciais e céleres.
Não obstante, há uma situação esdruxula que ocorre neste tribunal, assim que saia sentença o Filho do Juiz assume toda a pena e sofre toda a condenação deferida ao culpado.
"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53:5)
Pare um pouco e pense nisso...
Ulisses Juliano
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
QUANTO JEITO HÁ DE AMAR
Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola.
Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém, há outras demonstrações mais sutis: Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas.
Quanto jeito que há de amar.
Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: "lembrei de você".
É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas.
Quanto jeito que há de amar.
Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, uma mensagem pelo celular, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias.
Quanto jeito que há de amar.
Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir...
Quanto jeito que há de amar.
Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, filmes, cds, brinquedos, brincar...
Quanto jeito que há.
Por, Adélia Prado
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
SÓ HÁ UMA RESPOSTA PARA A CRISE
Impotência e crise.
Diante das mais diversas crises econômicas que acontecem em países tão distantes e não obstante, interferem no preço do meu arroz e da minha carne aqui. Ao concebermos bombas nucleares capazes de devastar um planeta inteiro. Ante aos vulcões, terremotos, maremotos, furacões e tufões deixam desprender sua força incontrolável e inexorável. Promovendo guerras com os motivos mais torpes, centenas de rebeliões pelas melhores ou piores motivações. Governos corruptos, lideranças manipuláveis, povo transformado em massa de manobra. O mundo está em crise e arrasta para ela o ser humano com todas as suas questões, das mais inocentes da infância até as discussões mais complexas de nível universitário. O futuro, que detém alegria ou terror, conforto ou dor, amor ou solidão.
As perguntas surgem e as respostas só levam a outras interrogações. Não há soluções satisfatórias e duradouras. Todos estão em busca ao menos de um remédio para as crises que nos assolam, qualquer coisa em que possam se segurar, mesmo que seja por mais um ano ou uma década. No fundo todos querem apenas adiar o inadiável, o desespero humano frente ao deus deste século que lhe cegou o entendimento.
O pastor Carlos Bregantim, sobre Deus disse: "Nem sempre O sinto, nunca O vi, raramente O ouço, mas, sei que está perto, pois, jamais conseguiria ser o que sou e fazer o que faço sem Ele e sua interferência direta na minha vida".
Fé e esperança.
Alguns escolhem viver com suas dúvidas, ignorando-as. Outros se tornam cínicos e endurecidos. Mas existem aqueles que não se entregam, homens que são como “cana agitada pelo vento” que não se dobram, que não se quebram. Podem até sofrer com a impetuosidade do vento, com as intempéries da vida, contudo eles estão alicerçados numa Rocha inabalável, estão enxertados na Oliveira verdadeira e não há nenhum poder, nenhuma potestade, nada em absoluto, que lhes afaste dessa realidade.
A resposta que estes últimos encontraram é a fé. Ela é a única convicção que nos coloca diante daquEle que é tudo e tudo pode e nEle, depositamos toda nossa confiança e somos alimentados por uma esperança que encontra para ser a nossa base, o chão da vida, o evangelho, a graça, o amor que superabunda em quaisquer circunstância.
Os sentimentos das pessoas nessa situação não são controlados pelos eventos ao redor, mas pela fé na habilidade que Deus está presente e interferindo em favor deles.
A esperança se baseia na fidelidade do Eterno e isto basta para mim, para você e para quaisquer um que saiba que o Pai se reconciliou com toda humanidade e convida a todos pra voltarem e celebrarem com Ele em paz.
Nele, que me leva a confiar esperançoso.
Ulisses Juliano
terça-feira, 30 de agosto de 2011
NASCIDO PARA SER AMADO
Ter a consciência de ser nascido de novo, de ser co-herdeiro com Cristo, de se tornar filho do Eterno, é uma dignidade tão grande que não admite quaisquer vinculações com barganhas, culpas, fobias, religiosidades ou qualquer coisa do gênero.
A melhor honra que um filho pode fazer ao Pai é aceitar que é amado, que é desejado, que é querido nos céus. Se essa for a concepção, há isenção, ou seja, nada pode atrelar este filho a outra realidade que não seja a do evangelho, ao chão da graça, ao amor inefável do Pai.
A primeira virtude de um filho é a dependência ao seu Criador, ao seu Pai eterno. Esta dependência precisa ser ensejada de relacionamento íntimo, tempo dedicado, coração sincero e ao mesmo tempo uma vontade imensa de se entregar, de se doar, de partilhar todo esse amor com o qual é sustentado. Essa é a herança, a consciência e a atitude de um verdadeiro adorador.
Se for assim, não há barreiras para se experimentar uma amor absurdamente incalculável.
Nele, que me amou mesmo antes da minha existência.
Ulisses Juliano
A melhor honra que um filho pode fazer ao Pai é aceitar que é amado, que é desejado, que é querido nos céus. Se essa for a concepção, há isenção, ou seja, nada pode atrelar este filho a outra realidade que não seja a do evangelho, ao chão da graça, ao amor inefável do Pai.
A primeira virtude de um filho é a dependência ao seu Criador, ao seu Pai eterno. Esta dependência precisa ser ensejada de relacionamento íntimo, tempo dedicado, coração sincero e ao mesmo tempo uma vontade imensa de se entregar, de se doar, de partilhar todo esse amor com o qual é sustentado. Essa é a herança, a consciência e a atitude de um verdadeiro adorador.
Se for assim, não há barreiras para se experimentar uma amor absurdamente incalculável.
Nele, que me amou mesmo antes da minha existência.
Ulisses Juliano
sábado, 9 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
COMO PERDOAR QUEM ME ODEIA?
O evangelho é extraordinário!
Porém, poucos realmente o acham atraente e fascinante como Jesus o proclamava. Em nossa capacidade de raciocínio, quando vamos estudando o evangelho percebemos que não há uma lógica-lógica humana. A proposta do evangelho por vezes parece-nos absurda, "amar ao próximo como a ti mesmo", por exemplo, é impensável porque Jesus nos diz que o nosso inimigo também está incluso como nosso próximo.
Todo mundo acha que o perdão é uma idéia adorável, até ter que perdoar alguma coisa que nos feriu de verdade. Não é que as pessoas julgam esta virtude inatingível ou difícil: é que a julgam odiosa e desprezível. Dizem: "como você se sentiria perdoando Hitler, se fosse um judeu?"
A questão não é dizer o que eu faria, porque, quase não faço nada, visto que eu também me incluo no processo do evangelho e preciso muito ainda evoluir. Só procuro dizer o que é o evangelho. Não o inventei e não quero maquiá-lo para que seja mais apresentável.
Como perdoar o nosso inimigo mesmo sabendo que ele continuará me fazendo o mal, me odiando? Como perdoar alguém que não merece? Como viver essa lógica? Há duas coisas que facilitam nosso caminho:
1. Começar com algo mais fácil do que perdoar Hitler: Quando começamos a estudar a matemática, não principiamos com o cálculo integral, mas com a soma, a subtração e assim por diante. Do mesmo modo, se desejamos aprender a perdoar, podemos começar perdoando a quem amamos, como nosso cônjuge, nossos pais, a um amigo de infância. Isso pode ser o nosso início. Mas Deus quer que amemos como a nós mesmos. Como é, exatamente que amo a mim mesmo?
2. Reconhecer em nós as virtudes e as fraquezas: Nem sempre apreciamos tudo o que fazemos e se formos honestos sabemos bem quais são nossas limitações. Da mesma forma, amar ao próximo não significa fazer de conta que, apesar de tudo, eles não são tão ruins, quando é evidente que são. Aplica-se aqui a velha máxima, de que devemos odiar os atos de um homem mau, mas não odiar o homem mau. A questão é: como odiar o que alguém faz, e não odiar a pessoa?
Vivendo o evangelho que nos induz a virar a outra face. O problema é que neste momento, nós queremos fugir em nossa fraqueza e afirmamos que não podemos, que não somos capazes, que temos limitações. Contudo, Jesus inicia o processo fazendo em si a maldição do mundo e aceitando todo o mal acreditando que mesmo assim, dEle poderia sair virtude. (risos) É ou não é uma loucura o evangelho?
Por mais que Deus nos conheça, saiba de nossas verdadeiras intenções, sonda quais são nossas ambições secretas e conhece todos os nossos caminhos, jamais deixou de nos amar.
Temos a tendência de ver com prazer algum tropeço de outrem. Com o pecado do meu inimigo exposto eu posso demonstrar que sou diferente, que sou melhor. Assim desejamos que o preto seja um pouco mais preto e se continuarmos nesse raciocínio, mais tarde, veremos o azul como preto, o amarelo também e assim por diante. Finalmente, se insistirmos nessa disposição, veremos todos, inclusive Deus e a nós mesmos, como maus. Portanto, Deus nos ensina que perdoar não é para quem merece, e sim o contrário. O perdão deve ser liberado justamente para aquele que não tem nenhuma condição de recebê-lo.
O prazo da espera expirou. O Reino de Deus está aí. Mudem de vida! Acreditem nesta Boa Notícia. (Mc 1:15)
Por,
Ulisses Juliano
Porém, poucos realmente o acham atraente e fascinante como Jesus o proclamava. Em nossa capacidade de raciocínio, quando vamos estudando o evangelho percebemos que não há uma lógica-lógica humana. A proposta do evangelho por vezes parece-nos absurda, "amar ao próximo como a ti mesmo", por exemplo, é impensável porque Jesus nos diz que o nosso inimigo também está incluso como nosso próximo.
Todo mundo acha que o perdão é uma idéia adorável, até ter que perdoar alguma coisa que nos feriu de verdade. Não é que as pessoas julgam esta virtude inatingível ou difícil: é que a julgam odiosa e desprezível. Dizem: "como você se sentiria perdoando Hitler, se fosse um judeu?"
A questão não é dizer o que eu faria, porque, quase não faço nada, visto que eu também me incluo no processo do evangelho e preciso muito ainda evoluir. Só procuro dizer o que é o evangelho. Não o inventei e não quero maquiá-lo para que seja mais apresentável.
Como perdoar o nosso inimigo mesmo sabendo que ele continuará me fazendo o mal, me odiando? Como perdoar alguém que não merece? Como viver essa lógica? Há duas coisas que facilitam nosso caminho:
1. Começar com algo mais fácil do que perdoar Hitler: Quando começamos a estudar a matemática, não principiamos com o cálculo integral, mas com a soma, a subtração e assim por diante. Do mesmo modo, se desejamos aprender a perdoar, podemos começar perdoando a quem amamos, como nosso cônjuge, nossos pais, a um amigo de infância. Isso pode ser o nosso início. Mas Deus quer que amemos como a nós mesmos. Como é, exatamente que amo a mim mesmo?
2. Reconhecer em nós as virtudes e as fraquezas: Nem sempre apreciamos tudo o que fazemos e se formos honestos sabemos bem quais são nossas limitações. Da mesma forma, amar ao próximo não significa fazer de conta que, apesar de tudo, eles não são tão ruins, quando é evidente que são. Aplica-se aqui a velha máxima, de que devemos odiar os atos de um homem mau, mas não odiar o homem mau. A questão é: como odiar o que alguém faz, e não odiar a pessoa?
Vivendo o evangelho que nos induz a virar a outra face. O problema é que neste momento, nós queremos fugir em nossa fraqueza e afirmamos que não podemos, que não somos capazes, que temos limitações. Contudo, Jesus inicia o processo fazendo em si a maldição do mundo e aceitando todo o mal acreditando que mesmo assim, dEle poderia sair virtude. (risos) É ou não é uma loucura o evangelho?
Por mais que Deus nos conheça, saiba de nossas verdadeiras intenções, sonda quais são nossas ambições secretas e conhece todos os nossos caminhos, jamais deixou de nos amar.
Temos a tendência de ver com prazer algum tropeço de outrem. Com o pecado do meu inimigo exposto eu posso demonstrar que sou diferente, que sou melhor. Assim desejamos que o preto seja um pouco mais preto e se continuarmos nesse raciocínio, mais tarde, veremos o azul como preto, o amarelo também e assim por diante. Finalmente, se insistirmos nessa disposição, veremos todos, inclusive Deus e a nós mesmos, como maus. Portanto, Deus nos ensina que perdoar não é para quem merece, e sim o contrário. O perdão deve ser liberado justamente para aquele que não tem nenhuma condição de recebê-lo.
O prazo da espera expirou. O Reino de Deus está aí. Mudem de vida! Acreditem nesta Boa Notícia. (Mc 1:15)
Por,
Ulisses Juliano
quinta-feira, 5 de maio de 2011
O QUE ACONTECE QUANDO ESBARRAMOS EM JESUS?
Lembra-se da mulher do fluxo de sangue?1
Há muitas pessoas que estão como aquela mulher, são vidas que estão vazando.
Tudo é desperdiçado, a infância, a adolescência, a juventude, os sonhos, a energia, a vontade de viver. Algo está drenando, chupando, retirando, subtraindo, enquanto que nós apenas estamos sobrevivendo, convivendo com o sangue que se esvai, com a alegria que não chega, com a dor que permanece, com frustrações.
O amor de Cristo constrange o homem à entrega. As culpas e os medos já passaram e tudo se fez novo e o resultado é o andar em sinceridade, sem malícia, sem astúcia, completando na vida os sofrimentos de Cristo com a capacidade de viver acima das circunstâncias. O exterior se corrompe enquanto o interior se renova dia após dia, pois, onde abundava o pecado a graça vai minar, brotar, vai superabundar.
Chega uma hora em que não há mais o que sangrar, não há mais recursos, não há mais expectativas, não há mais opções. Não espere esse momento chegar, Jesus nunca vai rejeitar quem se aproxima dEle, independentemente de como você esteja. O importante é que se você O tocar com fé, estanca-se todos os seus vazamentos e esvai de Cristo a graça que te transforma em um novo ser, numa nova criatura.
Esse "toque" se dá quando nós reconhecemos que não é barganhando com Deus, ou ameaçando-O, ou ainda fazendo algum tipo de sacrifício que iremos tocá-Lo, mas sim quando vivemos no "vento" do Espírito. Viver assim significa, estar totalmente a mercê dos direcionamentos dEle, não é mais as nossas necessidades, os nossos medos, as nossas metas que dirigem nosso caminho, mas sim a Palavra, a Verdade, o amor que excede as expectativas, a paz que supera qualquer entendimento, a entrega sem ressalvas, é assim que É, pois, foi assim que Jesus se entregou no calvário.
Quem experimenta o evangelho nunca mais consegue ver a si e ao mundo da mesma forma.
Por,
Ulisses Juliano
1. (Lc 8:43-46)
Há muitas pessoas que estão como aquela mulher, são vidas que estão vazando.
Tudo é desperdiçado, a infância, a adolescência, a juventude, os sonhos, a energia, a vontade de viver. Algo está drenando, chupando, retirando, subtraindo, enquanto que nós apenas estamos sobrevivendo, convivendo com o sangue que se esvai, com a alegria que não chega, com a dor que permanece, com frustrações.
A questão é que Deus não está olhando para a multidão, Deus não está interessado em milhões que o seguem, pelo contrário, Deus está interessado em você, em você que quer se achegar a Cristo e o tocar.
O encontro real com Jesus gera uma nova criatura. "Deus disse: Haja luz - e esta luz resplandeceu em nossos corações para iluminação da face de Cristo." (2Co 2:5)
O amor de Cristo constrange o homem à entrega. As culpas e os medos já passaram e tudo se fez novo e o resultado é o andar em sinceridade, sem malícia, sem astúcia, completando na vida os sofrimentos de Cristo com a capacidade de viver acima das circunstâncias. O exterior se corrompe enquanto o interior se renova dia após dia, pois, onde abundava o pecado a graça vai minar, brotar, vai superabundar.
Chega uma hora em que não há mais o que sangrar, não há mais recursos, não há mais expectativas, não há mais opções. Não espere esse momento chegar, Jesus nunca vai rejeitar quem se aproxima dEle, independentemente de como você esteja. O importante é que se você O tocar com fé, estanca-se todos os seus vazamentos e esvai de Cristo a graça que te transforma em um novo ser, numa nova criatura.
Esse "toque" se dá quando nós reconhecemos que não é barganhando com Deus, ou ameaçando-O, ou ainda fazendo algum tipo de sacrifício que iremos tocá-Lo, mas sim quando vivemos no "vento" do Espírito. Viver assim significa, estar totalmente a mercê dos direcionamentos dEle, não é mais as nossas necessidades, os nossos medos, as nossas metas que dirigem nosso caminho, mas sim a Palavra, a Verdade, o amor que excede as expectativas, a paz que supera qualquer entendimento, a entrega sem ressalvas, é assim que É, pois, foi assim que Jesus se entregou no calvário.
Quem experimenta o evangelho nunca mais consegue ver a si e ao mundo da mesma forma.
Por,
Ulisses Juliano
1. (Lc 8:43-46)
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O QUE É A UMADE?
A União das Mocidades das Assembléias de Deus Edificar é um movimento em movimento constante.
Nos identificamos com o Evangelho de Jesus de Nazaré que é a boa noticia do Reino do Eterno aos seres humanos.
A boa noticia é: O Pai Eterno, em Cristo, reconciliou-se com a humanidade e toda criação.
A UMADE, tem como tarefa anunciar esta boa noticia, relendo o Evangelho e buscando interpreta-lo para o CHÃO DA VIDA que é o palco onde os seguidores de Jesus de Nazaré atuam.
A UMADE é uma família. Não nos reunimos num local fixo, todas as congregações são lugares de encontros. Lugar de adoração. Lugar de quebrantamento. Lugar de edificação. Lugar de plantar a Boa Semente. Lugar de entrega ao Espírito Santo.
O vinculo que há entre nós é a amizade e o amor que brota e cresce entre os que decidem caminhar juntos como irmãos em Cristo.
Nossos encontros são simples, informais, interativos, ecleticos, bem humorados, não obstante, responsáveis, edificantes e espirituais.
Há sempre uma mesa posta, enriquecida com as experiência de cada jovem que traz para que saboreemos juntos qual seja a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor.
Eu sou UMADE e você?
Acesse e experimente!
http://blogumade.blogspot.com
Nos identificamos com o Evangelho de Jesus de Nazaré que é a boa noticia do Reino do Eterno aos seres humanos.
A boa noticia é: O Pai Eterno, em Cristo, reconciliou-se com a humanidade e toda criação.
A UMADE, tem como tarefa anunciar esta boa noticia, relendo o Evangelho e buscando interpreta-lo para o CHÃO DA VIDA que é o palco onde os seguidores de Jesus de Nazaré atuam.
A UMADE é uma família. Não nos reunimos num local fixo, todas as congregações são lugares de encontros. Lugar de adoração. Lugar de quebrantamento. Lugar de edificação. Lugar de plantar a Boa Semente. Lugar de entrega ao Espírito Santo.
O vinculo que há entre nós é a amizade e o amor que brota e cresce entre os que decidem caminhar juntos como irmãos em Cristo.
Nossos encontros são simples, informais, interativos, ecleticos, bem humorados, não obstante, responsáveis, edificantes e espirituais.
Há sempre uma mesa posta, enriquecida com as experiência de cada jovem que traz para que saboreemos juntos qual seja a boa, perfeita e agradável vontade do Senhor.
Eu sou UMADE e você?
Acesse e experimente!
http://blogumade.blogspot.com
quarta-feira, 23 de março de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
O AMANTE DA MINHA ALMA
“Eu o sustentaria com o trigo mais fino, e o saciaria com o mel que escorre da rocha.” (Sl 81:16)
Asafe é o autor desse salmo, ele me fez perceber a excelência do amor de Deus quando expôs com beleza e simplicidade, como que fazendo cócegas em minha alma, me revelando que esse amor vai além do tempo, pois, “os olhos do Eterno viram meu corpo ainda informe. Os dias que Ele me deu para viver foram todos escritos no Seu livro quando ainda nenhum deles existia.”1
Ele é Senhor de vivos e de mortos, que sou eu para que seja tão amado e desejado nos céus? Me assusto sempre com o amor de Deus. O amor de Deus é uma das poucas realidades que me assustam. E amo esses sustos da graça! Meu Amante é paciente, Ele espera com calma, não se apressa, pois, sabe que seu carinho irá me constranger, de modo que está sempre pronto para manifestar seu amor, agüentando tudo, mesmo as minhas loucuras e devassidões. O Eterno se entrega em amor, em excesso, sem receios, sem limites, sem sujeição ao tempo. Ele apenas me ama e insistem em amar, sem preconceitos ou algum tipo de intolerância, visto que, Ele apenas espera e com calma e mansidão semeando em meu coração a graça da paz que excede qualquer entendimento, me constrangendo a mudar, me moldando a ser melhor.
Dia após dia Suas misericórdias se renovam com generosidade, dando a mim o melhor de Si. O amante da minha alma não faz alardes, não gosta de espetáculos, mas está sempre me surpreendendo graciosamente com sua presença inefável. Ele me revela um amor imensurável, não há lógica, não há barganhas, não há truques, não há testes, de modo que, Seu amor é algo tão profundo e marcante que ignora qualquer recompensa, não há nada que eu possa oferecer, não há um equilíbrio, Ele me ama a ponto de oferecer a própria vida para que eu não sofra. A vontade de Deus nem sempre é a mais gostosa ou a mais fácil de se realizar, entretanto, é a que definitivamente é melhor e me faz bem. Estou orando para que meu Amante seja tudo em mim, para que Ele e não o meu “eu” prevaleça. A cada dia estou me entregando, me libertando de mim.
Não há nada em mim de extraordinário, contudo, essa minha vulnerabilidade expõe que minha estrutura é o pó e que minha natureza é caída. Mesmo assim, a graça do Eterno me constrange a viver e se alimentar da esperança nEle, visto que, Ele é quem supre as minhas necessidades me ensinando como viver pela fé de se estar fundamentado no chão do evangelho, sob a Rocha firme, infalível, imutável, inabalável que me sustém mesmo diante das mais adversas circunstâncias. O apóstolo Paulo assegurou certa vez que “nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!”2
O Autor de todas as coisas me ama e me deseja. Ainda há tanto a aprender, há tantos mistérios que Ele irá me revelar, há tanto amor para experimentar que eu simplesmente quero ir além da superficialidade e me entregar totalmente a tal ponto de não ser mais eu quem viva, mas que Ele viva através de mim. Minha vocação é ser tal qual a quem tanto me amou, me ama e eternamente me amará, ao Amante da minha alma.
Por, Ulisses Juliano
1. (Sl 139:16)
2. (Rm 8:38-39)
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
ADAPTAR-SE PARA SOBREVIVER
É preciso ter paciência e persistência, pois, o tempo é fundamental no processo de nossas conquistas. A realidade impõe novas atitudes, constantemente precisamos nos reinventar, nos adaptar, para sobressairmos, para sobreviver.
Milan Kundera assegurou certa vez que "aquilo que o 'eu' tem de único se esconde exatamente naquilo que o ser humano tem de inimaginável."
Em geral, temos sempre tudo planejado. Com quem namorar, onde cursar a faculdade, que horário comer, o que pensar, quais planos devem ter preferência, não obstante, mesmo com tudo planejado, complicações acontecem e tudo pode dar errado, ou simplesmente constatamos que é impossível alcançarmos o que é ideal e é neste momento que, somos surpreendidos pela realidade que está em constante mutação e evolução.
Neste momento, alguns partem direto para o plano “B” e tiram o melhor proveito disso. Seguramente não é a melhor opção, contudo, é neste momento em que precisamos aprender a reavaliar nossos posicionamentos, fazer uma leitura de como estamos, do que estamos produzindo e o que realmente tem importância, pois, ás vezes o que queremos é exatamente o que precisamos. Noutras vezes, nós precisamos mesmo é de um outro plano, de uma nova perspectiva. É preciso coragem para assumir que se está fora de foco, que o caminho não é mais este que estamos trilhando, que as coisas evoluíram e ficamos para trás, contudo, essa é o diferencial entre os que alcançam seu lugar ao sol e os que vivem na sombra de outrem.
O velho Saramago tinha razão em afirmar que "damos voltas e voltas, mas, na realidade, só há duas coisas: ou escolhes a vida ou afastas-te dela." Gosto das pessoas que insistem, que não se entregam, que não se permitem permanecerem caídos. Fé, persistência, coragem, atitude, ousadia, dinamismo e dedicação, experimente!
Por, Ulisses Juliano
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
VOCÊ É UM JUDAS?
Imaginem essa cena.
Todos estavam reunidos em volta de uma mesa, alegres e felizes demonstrando toda a sua gratidão a Jesus. Ele havia ressuscitado Lázaro, um querido amigo.
Maria havia guardado aquele perfume para uma situação especial. O preço dele equivalia a um ano de salário. Era muito especial para ela, era tudo o que ela tinha de mais valor e ela o estava guardando para uma ocasião especial.
E o que ela fez?
Diante de todos derramou no mestre o líquido caro e precioso, perfumando Jesus e enxugou os seus pés com o próprio cabelo, demonstrando com sua atitude humilde e carinhosa o quanto era grata ao mestre.
Judas por sua vez era um discípulo. Escolhido a dedo por Deus e confirmado por Jesus. Quanta honra, mas mesmo estando tão próximo de Jesus, de ser tornar um dos amigos íntimos do Mestre, Judas simplesmente ignorava tal circunstância, sua mente estava numa revolução, numa libertação do julgo dos romanos. O coração desse discípulo era amargurado, egoísta e medíocre. Ao ver Maria ungir Jesus com um precioso perfume Judas se inquietou e revelou sua verdadeira face, se revelara incapaz e iníquo para a obra.
Tal como antes, ainda hoje existem muitos Judas, pessoas que sabem opinar, murmurar, criticar, reclamar, contudo, não querem participar, se envolver de verdade.
Pessoas que passam todo a vida toda criticando, procurando falhas e captando defeitos. Enquanto uns louvam ele reclama do som, muitos glorificam enquanto o mesmo murmura. Ao ofertar sente-se tão orgulhoso que parece estar dando esmolas para Deus. Homens mascarados, mulheres insípidas, vidas vazias e falsas.
Doze discípulos foram escolhidos, entre eles havia um traidor.
Talvez você pense que ninguém canta como você, ou que você é o melhor pai do mundo. Somente você tem a palavra certa? Você ostenta seu status? Vive como se fosse o mais santo da terra? Sinto te dizer que você está sentado à mesa, mas não está desfrutando do banquete celestial. Pessoas que usam os dons que Deus lhes confiou não para a glória ou o Reino de Deus, mas para o seu "eu". Se você se encaixou como uma luva nessas características sinto lhe informar, você é um Judas.
Deixe os costumes carnais que o prendem ao velho homem e abra o seu coração para uma nova realidade. Esqueça os problemas alheios e viva em intimidade com Cristo. O evangelho é um convite, Jesus quer mostrar-lhe o valor de uma alma, o gosto de uma lágrima, o prazer de orar e saber que é ouvido. Você faz parte da figueira, não seja um galho seco e oco. Floresça, cresça e frutifique. Não é uma utopia viver com Cristo. Ele sofreu em uma cruz e se entregou a morte para ressuscitar em seu coração, não deixe detalhes estragar o que mais precioso há em você.
Jesus é visto nas suas atitudes? O evangelho é uma realidade na sua vida ou somente os cultos dominicais é que possuem alguma importância?
Não estou te repreendendo, apenas mostrando o que é que realmente está acontecendo por este mundo afora.
Maria adorou e o mestre aceitou sua adoração.
Judas revelou-se e Jesus percebeu seu egoísmo.
O que você oferece?
Perfume ou críticas?
Adoração ou murmúrios?
Alegria ou tristeza?
Deus te escolheu a dedo. Você foi confirmado por Seu doce Espírito. Alegre-se na presença do Mestre que te chama pelo nome. Tudo o que Ele quer é mostrar-te o quanto és importante para Ele, dê uma oportunidade, faça uma experiência e delicie-se com o banquete que todos os dias estará a sua disposição, a Sua doce presença.
Você é seu discípulo mas Ele é mais do que seu mestre, Ele é seu amigo.
Por, Ulisses Juliano
Leia:
Marcos 14:3-9
João 15:15-16
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
DEUS É MUITO CHATO
“Ulisses, Deus é muito chato e pronto!”
Foi assim que uma jovem expressou seu relacionamento com Deus para mim, e quando comecei a conversar com ela, percebi que o deus dela era muito chato mesmo.
Geralmente, pessoas assim são ignoradas pela igreja por não se encaixarem no perfil de “supercrentes” que lhes é exigido e experimentam o tédio espiritual que por vezes as levam a esfriarem seus relacionamentos com o Pai, é nesse momento que Deus se torna chato e distante. Pessoas chegam a essa conclusão quando não têm nenhuma motivação para orar, para exercer a fé, se sentem derrotadas, exaustas e se acham totalmente indignas de receber o amor de Deus ou pior, não se importam mais se são ou não amadas por Ele. Você conhece várias pessoas que estão nessa situação, talvez você seja essa pessoa.
Por vezes experimentamos o cansaço espiritual ao esperarmos que as coisas mudem ou que os nossos desejos e projetos se realizem de acordo com nossos intentos, contudo, é preciso parar de tentar negociar com Deus e que retiremos as vendas que a religião impôs à nossa espiritualidade e experimentemos de fato as boas-novas que Jesus apregoou a tanto tempo e que para a maioria dos cristãos não parecem nada com boas notícias.
Conheço várias pessoas que ministram, que intercedem, ou que possuem dons maravilhosos, contudo, algumas delas têm suas vidas vazias, não há significado, vivem em prol de algum projeto da igreja, são apenas folhas ao vento, sem um destino certo e por isso se agarram a qualquer nova circunstância para se satisfazerem e alimentarem sua sede de auto-afirmação ou utilidade.
Nesse ponto experimentamos “exercícios espirituais”, para que possamos “evoluir” e nos tornarmos um “supercristão”. Orações infindáveis, jejuns perigosos, sacrifícios, propósitos absurdos e várias outras formas de se "exercitar a fé", o problema é que esses exercícios, em sua maioria são negações de nosso ser, ou seja, deixamos de viver nossa realidade para moldarmos uma espécie superior de crente, um ser perfeito, que não peque, que não falhe, tudo com ênfase no “eu”, nas nossas potencialidades. Daí vive-se a loucura de atrair os olhos de Deus, de tentar provar de todas as formas que somos merecedores, que temos algum mérito, que podemos ser melhores do que nossos semelhantes. Nesse momento, as nossas fraquezas são escondidas por trás das máscaras que começamos a utilizar, a culpa vem como conseqüência e naturalmente começamos a nos afastar de Deus, a quem queríamos tanto agradar e impressionar.
Neste momento, quase que ouço o Espírito Santo sussurrar “A minha graça te basta, porque o Meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.”1
O que isso significa? Deus não espera que nos tornemos perfeitos, pelo contrário, Ele tem certeza que iremos falhar, que por vezes pensaremos em desistir e retroceder e que iremos cair repetidamente, contudo, não precisamos nos esconder atrás de máscaras de perfeições, pois, o que é feio em nós é o que atrai a Deus. Por nossas fraquezas e quedas foi que Ele morreu, justamente por saber que nós não temos nada a oferecer, portanto, Deus não espera que nós tenhamos sucesso, Ele opera o sucesso em nós através da suas misericórdias que se renovam a cada manhã, para que não sejamos como éramos, mas para que experimentemos a Sua vontade e sejamos sustentados pelo seu perdão.
O que quero dizer com tudo isso? Ora, pare de esperar aprovação de Deus ou da igreja para ter um relacionamento íntimo com o Eterno, apenas vá, se entregue com todas as suas imperfeições, se apresente como um vaso de barro passível de quebras, mas também sujeito às modelagens do Oleiro.
Experimentar a Deus é um misto de amor e de uma paz que excede qualquer entendimento. Quando lhe faltar palavras, sua oração deve ser para que a fé não esmoreça. Peça apenas que Deus não afaste de você Sua presença, pois, experimentar Deus na vida é inseri-Lo em sua existência, em seu cotidiano, em seus relacionamentos, em seus porquês. Deus é teimoso ao extremo. Ele simplesmente insiste em amar, e é justamente Sua insistência de se doar, de se permitir ser Pai, de se fazer presente que cativa o ser humano diariamente. O Seu amor nos constrange dia após dia a permanecer de pé e avante. Várias circunstâncias, complexidades, necessidades, dezenas de opções para que você tome atalhos, não obstante, caminhe confiadamente no seu Guia e saiba que Ele está trabalhando mesmo sem que você não perceba.
Alguns podem estar se perguntando: "Ulisses, entendi tudo o que você falou, mas eu estou distante de Deus, será que Ele ainda me ama?" A resposta para esta indagação é simples, e foi Davi quem afirmou: “entregue seu caminho ao Senhor, confie nEle e o mais Ele o fará.”2
Quando você parar com os exercícios espirituais malucos e deixar de vez de tentar impressionar a Deus assumindo sua condição e permitindo-se ser amado pelo Pai, você finalmente experimentará o Deus dos evangelhos, e este com certeza absoluta não é chato, pois, Ele te aceita como você é e não como deveria ser. Deus convida todos a experimentar o alívio da graça para quem está cansado e oprimido.
É um convite, experimente!
Por, Ulisses Juliano.
1: 2Co 12:9
2: Sl 37:5
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