Mostrando postagens com marcador Cristo. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cristo. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

ESSE É O MEU REI

ESSE É O MEU REI

A Bíblia diz que o meu Rei é o Rei dos judeus. Ele é o Rei de Israel. Ele é o Rei das épocas. Ele é o Rei do céu. Ele é o Rei da glória. Ele é o Rei dos reis e Ele é o Senhor dos senhores. Esse é o meu Rei.

Queria saber...
Você o conhece?

Meu Rei é Soberano. Nenhum meio de medida pode definir o Seu amor sem limites. Ele é eternamente forte, é totalmente sincero, é eternamente firme, é imortalmente gracioso, é imperialmente poderoso, é imparcialmente misericordioso. Você o conhece?

Ele é o maior fenômeno que já atravessou o horizonte desse mundo. Ele é o Filho de Deus. Ele é o Salvador dos pecadores. Ele é a peça central da civilização. Ele é inigualável. Ele é incomparável. Ele é a ideia mais elevada da literatura. Ele é a maior personalidade da filosofia. Ele é a doutrina fundamental da verdadeira teologia. Ele é o único qualificado para ser o Salvador todo suficiente.

Será que você realmente o conhece?

Ele dá força aos fracos. Ele é disponível para os tentados e julgados. Ele se compadece e salva. Ele fortalece e sustenta. Ele guarda e guia. Ele cura os feridos. Ele sarou os leprosos. Ele perdoa os pecadores. Ele perdoa os devedores. Ele liberta os cativos. Ele defende os oprimidos. Ele abençoa os jovens. Ele serve aos necessitados. Ele estima os idosos. Ele recompensa os diligentes e embeleza os humildes.

Você conhece esse Rei?

Ele é a chave do conhecimento. É a fonte da sabedoria. Ele e a porta do livramento. Ele é o caminho da paz. Ele é a estrada da justiça. Ele é o caminho da Santidade. Ele é o portal da glória.

Você sabe de quem eu estou falando?

Sua luz é incomparável. Sua bondade é ilimitada. Sua misericórdia é eterna. Seu amor nunca muda. Sua palavra é eterna. Sua graça é suficiente. Seu reinado é justo, Seu julgo é suave e Seu fardo é leve.

Eu gostaria de descrevê-lo para vocês, mas Ele é indescritível. Ele é incompreensível. Ele é imbatível. Ele é irresistível. Não se consegue tirá-lo da cabeça, não se pode soltar de Sua mão. Não se pode viver mais do que Ele e não se pode viver sem Ele.

Os fariseus não o suportavam, mas descobriram que ninguém poderia impedi-lo. Pilatos não podia lhe acusar, tentaram lhe matar, mas a morte não o pode dominar e o túmulo não conseguiu lhe segurar.

SIM!!!

ESSE É O MEU REI!

JESUS CRISTO, O REI DOS REIS!


Autor desconhecido.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

O Paradigma: Tornando-nos Mais Semelhantes a Cristo - John Stott


Sermão pregado na Convenção de Keswick em 17 de julho de 2007. 
A última ministração de John Stott.

Lembro-me muito claramente de que há vários anos, sendo um cristão ainda jovem, a questão que me causava perplexidade (e a alguns amigos meus também) era esta: Qual é o propósito de Deus para o seu povo? Uma vez que tenhamos nos convertido, uma vez que tenhamos sido salvos e recebido vida nova em Jesus Cristo, o que vem depois? É claro que conhecíamos a famosa declaração do Breve Catecismo de Westminster: “O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre”. Sabíamos disso e críamos nisso. Também refletíamos sobre algumas declarações mais breves, como uma de apenas sete palavras: “Ama a Deus e ao teu próximo”. Mas de algum modo, nenhuma delas, nem outra que pudéssemos citar, parecia plenamente satisfatória. Portanto, quero compartilhar com vocês o entendimento que pacificou minha mente à medida que me aproximo do final de minha peregrinação neste mundo. Esse entendimento é: Deus quer que seu povo se torne semelhante a Cristo. A vontade de Deus para o seu povo é que sejamos conformes à imagem de Cristo.
Sendo isso verdade, quero propor o seguinte: em primeiro lugar, demonstrarmos a base bíblica do chamado para sermos conformes à imagem de Cristo; em segundo, extrairmos do Novo Testamento alguns exemplos; em terceiro, tirarmos algumas conclusões práticas a respeito. Tudo isso relacionado a nos assemelharmos a Cristo.
Então, vejamos primeiro a base bíblica do chamado para sermos semelhantes a Cristo. Essa base não se limita a uma passagem só. Seu conteúdo é substancial demais para ser encapsulado em um único texto. De fato, essa base consiste de três textos, os quais, aliás, faríamos muito bem em incorporar conjuntamente à nossa vida e visão cristã: Romanos 8:29, 2 Coríntios 3:18 e 1 João 3:2. Vamos fazer uma breve análise deles.
Romanos 8:29 diz que Deus predestinou seu povo para ser conforme à imagem do Filho, ou seja, tornar-se semelhante a Jesus. Todos sabemos que Adão, ao cair, perdeu muito — mas não tudo — da imagem divina conforme a qual fora criado. Deus, todavia, a restaurou em Cristo. Conformar-se à imagem de Deus significa tornar-se semelhante a Jesus: O propósito eterno de predestinação divina para nós é tornar-nos conformes à imagem de Cristo.
O segundo texto é 2 Coríntios 3:18: “E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. Portanto é pelo próprio Espírito que habita em nós que somos transformados de glória em glória — que visão magnífica! Nesta segunda etapa do processo de conformação à imagem de Cristo, percebemos que a perspectiva muda do passado para o presente, da predestinação eterna de Deus para a transformação que ele opera em nós agora pelo Espírito Santo. O propósito eterno da predestinação divina de nos tornar como Cristo avança, tornando-se a obra histórica de Deus em nós para nos transformar, por intermédio do Espírito Santo, segundo a imagem de Jesus.
Isso nos leva ao terceiro texto: 1 João 3:2: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”. Não sabemos em detalhes como seremos no último dia, mas o que de fato sabemos é que seremos semelhantes a Cristo. Não precisamos saber de mais nada além disso. Contentamo-nos em conhecer a verdade maravilhosa de que estaremos com Cristo e seremos semelhantes a ele, eternamente.
Aqui há três perspectivas: passado, presente e futuro. Todas apontam na mesma direção: há o propósito eterno de Deus, pelo qual fomos predestinados; há o propósito histórico de Deus, pelo qual estamos sendo transformados pelo Espírito Santo; e há o propósito final ou escatológico de Deus, pelo qual seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é. Estes três propósitos — o eterno, o histórico e o escatológico — se unem e apontam para um mesmo objetivo: a conformação do homem à imagem de Cristo. Este, afirmo, é o propósito de Deus para o seu povo. E a base bíblica para nos tornarmos semelhantes a Cristo é o fato de que este é o propósito de Deus para o seu povo.
Prosseguindo, quero ilustrar essa verdade com alguns exemplos do Novo Testamento. Em primeiro lugar, creio ser importante que nós façamos uma afirmação abrangente como a do apóstolo João em 1 João 2:6: “Aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou”. Em outras palavras, se nos dizemos cristãos, temos de ser semelhantes a Cristo. Este é o primeiro exemplo do Novo Testamento: temos de ser como o Cristo Encarnado.
Alguns de vocês podem ficar horrorizados com essa idéia e rechaçá-la de imediato. “Ora”, me dirão, “não é óbvio que a Encarnação foi um evento absolutamente único, não sendo possível reproduzi-lo de modo algum?” Minha resposta é sim e não. Sim, foi único no sentido de que o Filho de Deus revestiu-se da nossa humanidade em Jesus de Nazaré, uma só vez e para sempre, o que jamais se repetirá. Isso é verdade. Contudo, há outro sentido no qual a Encarnação não foi um evento único: a maravilhosa graça de Deus manifestada na Encarnação de Cristo deve ser imitada por todos nós. Nesse sentido, a Encarnação não foi única, exclusiva, mas universal. Somos todos chamados a seguir o supremo exemplo de humildade que ele nos deu ao descer dos céus para a terra. Por isso Paulo diz em Filipenses 2:5-8: “Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz”. Precisamos ser semelhantes a Cristo em sua Encarnação no que diz respeito à sua admirável humildade, uma humilhação auto-imposta que está por trás da Encarnação.
Em segundo lugar, precisamos ser semelhantes a Cristo em sua prontidão em servir. Agora, passemos de sua Encarnação à sua vida de serviço; de seu nascimento à sua vida; do início ao fim. Quero convidá-los a subir comigo ao cenáculo onde Jesus passou sua última noite com os discípulos, conforme vemos no evangelho de João, capítulo 13: “Tirou a vestimenta de cima e, tomando uma toalha, cingiu-se com ela. Depois, deitou água na bacia e passou a lavar os pés aos discípulos e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido”. Ao terminar, retomou seu lugar e disse-lhes: “Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque eu vos dei o exemplo” — note-se a palavra — “para que, como eu vos fiz, façais vós também”.
Há cristãos que interpretam literalmente esse mandamento de Jesus e fazem a cerimônia do lavapés em dia de Ceia do Senhor ou na Quinta-feira Santa — e podem até estar certos em fazê-lo. Porém, vejo que a maioria de nós fez apenas uma transposição cultural do mandamento de Jesus: aquilo que Jesus fez, que em sua cultura era função de um escravo, nós reproduzimos em nossa cultura sem levarmos em conta que nada há de humilhante ou degradante em o fazermos uns pelos outros.
Em terceiro lugar, temos de ser semelhantes a Cristo em seu amor. Isso me lembra especificamente Efésios 5:2: “Andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave”. Observe que o texto se divide em duas partes. A primeira fala de andarmos em amor, um mandamento no sentido de que toda a nossa conduta seja caracterizada pelo amor, mas a segunda parte do versículo diz que ele se entregou a si mesmo por nós, descrevendo não uma ação contínua, mas um aoristo, um tempo verbal passado, fazendo uma clara alusão à cruz. Paulo está nos conclamando a sermos semelhantes a Cristo em sua morte, a amarmos com o mesmo amor que, no Calvário, altruistamente se doa.
Observe a idéia que aqui se desenvolve: Paulo está nos instando a sermos semelhantes a Cristo na Encarnação, ao Cristo que lava os pés dos irmãos e ao Cristo crucificado. Esses três acontecimentos na vida de Cristo nos mostram claramente o que significa, na prática, sermos conformes à imagem de Cristo.
Em quarto lugar, temos de ser semelhantes a Cristo em sua abnegação paciente. No exemplo a seguir, consideraremos não o ensino de Paulo, mas o de Pedro. Cada capítulo da primeira carta de Pedro diz algo sobre sofrermos como Cristo, pois a carta tem como pano de fundo histórico o início da perseguição. Especialmente no capítulo 2 de 1 Pedro, os escravos cristãos são instados a, se castigados injustamente, suportarem e não retribuírem o mal com o mal. E Pedro prossegue dizendo que para isto mesmo fomos chamados, pois Cristo também sofreu, deixando-nos o exemplo — outra vez a mesma palavra — para seguirmos os seus passos. Este chamado para sermos semelhantes a Cristo em meio ao sofrimento injusto pode perfeitamente se tornar cada vez mais significativo à medida que as perseguições se avolumam em muitas culturas do mundo atual.
No quinto e último exemplo que quero extrair do Novo Testamento, precisamos ser semelhantes a Cristo em sua missão. Tendo examinado os ensinos de Paulo e de Pedro, veremos agora os ensinos de Jesus registrados por João. Em João 17:18, Jesus, orando, diz: “Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviei ao mundo”, referindo-se a nós. E na Comissão, em João 20:21, Jesus diz: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio”. Estas palavras carregam um significado imensamente importante. Não se trata apenas da versão joanina da Grande Comissão; é também uma instrução no sentido de que a missão dos discípulos no mundo deveria ser semelhante à do próprio Cristo. Em que aspecto? Nestes textos, as palavras-chave são “envio ao mundo”. Do mesmo modo como Cristo entrou em nosso mundo, nós também devemos entrar no “mundo” das outras pessoas. É como explicou, com muita propriedade, o Arcebispo Michael Ramsey há alguns anos: “Somente à medida que sairmos e nos colocarmos, com compaixão amorosa, do lado de dentro das dúvidas do duvidoso, das indagações do indagador e da solidão do que se perdeu no caminho é que poderemos afirmar e recomendar a fé que professamos”.
Quando falamos em “evangelização encarnacional” é exatamente disto que falamos: entrar no mundo do outro. Toda missão genuína é uma missão encarnacional. Temos de ser semelhantes a Cristo em sua missão. Estas são as cinco principais formas de sermos conformes à imagem de Cristo: em sua Encarnação, em seu serviço, em seu amor, em sua abnegação paciente e em sua missão.
Quero, de modo bem sucinto, falar de três conseqüências práticas da assemelhação a Cristo. Primeira: A assemelhação a Cristo e o sofrimento. Por si só, o tema do sofrimento é bem complexo, e os cristãos tentam compreendê-lo de variados pontos de vista. Um deles se sobressai: aquele segundo o qual o sofrimento faz parte do processo da transformação que Deus faz em nós para nos assemelharmos a Cristo. Seja qual for a natureza do nosso sofrimento — uma decepção, uma frustração ou qualquer outra tragédia dolorosa —, precisamos tentar enxergá-lo à luz de Romanos 8:28-29. Romanos 8:28 diz que Deus está continuamente operando para o bem do seu povo, e Romanos 8:29 revela que o seu bom propósito é nos tornar semelhantes a Cristo.
Segunda: A assemelhação a Cristo e o desafio da evangelização. Provavelmente você já se perguntou: “Por que será que, até onde percebo, em muitas situações os nossos esforços evangelísticos freqüentemente terminam em fracasso?” As razões podem ser várias e não quero ser simplista, mas uma das razões principais é que nós não somos parecidos com o Cristo que anunciamos. John Poulton, que abordou o tema num livreto muito pertinente, intitulado A Today Sort of Evangelism, escreveu:
“A pregação mais eficaz provém daqueles que vivem conforme aquilo que dizem. Eles próprios são a mensagem. Os cristãos têm de ser semelhantes àquilo que falam. A comunicação acontece fundamentalmente a partir da pessoa, não de palavras ou idéias. É no mais íntimo das pessoas que a autenticidade se faz entender; o que agora se transmite com eficácia é, basicamente, a autenticidade pessoal”.
Isto é assemelhar-se à imagem de Cristo. Permitam-me dar outro exemplo. Havia um professor universitário hindu na Índia que, certa vez, identificando que um de seus alunos era cristão, disse-lhe: “Se vocês, cristãos, vivessem como Jesus Cristo viveu, a Índia estaria aos seus pés amanhã mesmo”. Eu penso que a Índia já estaria aos seus pés hoje mesmo se os cristãos vivessem como Jesus viveu. Oriundo do mundo islâmico, o Reverendo Iskandar Jadeed, árabe e ex-muçulmano, disse: “Se todos os cristãos fossem cristãos — isto é, semelhantes a Cristo —, hoje o islã não existiria mais”.
Isto me leva ao terceiro ponto: Assemelhação a Cristo e presença do Espírito Santo em nós. Nesta noite falei muito sobre assemelhação a Cristo, mas será que ela é alcançável? Por nossas próprias forças é evidente que não, mas Deus nos deu seu Santo Espírito para habitar em nós e nos transformar de dentro para fora. William Temple, que foi arcebispo na década de 40, costumava ilustrar este ponto falando sobre Shakespeare:
“Não adianta me darem uma peça como Hamlet ou O Rei Lear e me mandarem escrever algo semelhante. Shakespeare era capaz, eu não. Também não adianta me mostrarem uma vida como a de Jesus e me mandarem viver de igual modo. Jesus era capaz, eu não. Porém, se o gênio de Shakespeare pudesse entrar e viver em mim, então eu seria capaz de escrever peças como as dele. E se o Espírito Santo puder entrar e habitar em mim, então eu serei capaz de viver uma vida como a de Jesus”.

Para concluir, um breve resumo do que tentamos pensar juntos aqui hoje: O propósito de Deus é nos tornar semelhantes a Cristo. O modo como Deus nos torna conformes à imagem de Cristo é enchendo-nos do seu Espírito. Em outras palavras, a conclusão é de natureza trinitária, pois envolve o Pai, o Filho e o Espírito Santo. 


quinta-feira, 21 de junho de 2012

SALVO DE QUE MESMO?


Algumas pessoas não querem ser salvas. Porque isso significa mudar.

E mudar é sempre mais difícil do que continuar o mesmo.
É preciso muita coragem para se encarar no espelho e olhar além do reflexo para encontrar aquele que você deveria ter sido, aquele você que foi destruído por acontecimentos cruéis de vários momentos de sua vida. Eventos que pegaram a trajetória natural de sua vida e a deformaram, alterando-a para algo que te exige tudo o que você têm e um pouco mais, apenas para sobreviver.

No chão do evangelho você encontra o único lugar onde você pode recomeçar e experimentar não os fantasmas do seu passado, mas um caráter novo, uma nova forma de pensar, de enxergar os outros, de experimentar relacionamentos, de tocar e ser tocado, de olhar, de sentir, de renascer...

No evangelho, você pode olhar no espelho e ver a imagem de Cristo refletida.

Pense nisso!

Ulisses Juliano

"Olhais para as coisas segundo a aparência? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo, que, assim como ele é de Cristo, também nós de Cristo somos." (2 Coríntios 10:7)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

UM NINHO SEM ESTRANHOS

Todos somos carentes!
Isso é um fato que ninguém pode negar. Não há quem seja auto suficiente, todos necessitamos estar interligados através de laços de relacionamentos, de afeto sejam eles quais forem.
Sem embargo, todos também querem ser aceitos, desejam ser respeitados e incluídos em grupos. Se isso não ocorre, é natural o sentimento de exclusão, de impotência. É como se você não existisse, parece que você não está ali, não faz parte daquela igreja, ou daquela sala na faculdade, ou no trabalho.

Neste contexto há várias circunstâncias, a idade ser diferente dos demais, ser recém chegado em uma igreja, não ter dinheiro para participar das saídas do grupo, timidez, alguma deficiência física, entre outros. Todas essas circunstâncias servem para atrapalhar sua identificação com o grupo.

Há, entretanto, um grupo que aceita a todos tal como são e estão. Não há preconceitos, não há barganhas a fazer, não há circunstâncias adversas ou favoráveis. Em qualquer lugar você pode acessar esse grupo e se sentir parte de algo maior, superior, sobrenatural.


Assim é a Igreja, não igreja de templos e denominações, mas Igreja "corpo", onde há uma comunidade de irmãos que partilham vivências e experimentam sensações que só o amor genuíno pode proporcionar. Neste "corpo" há um que é o "Cabeça" este é o irmão mais velho, aquele que foi ferido e humilhado para que todos nós pudéssemos viver essa fraternidade hoje, onde no "ninho" não há mais estranhos. Com este Irmão mais velho somos co-herdeiros de uma herança eterna e vivendo assim, somos habitados por um Espírito excelente que nos admoesta em um único mandamento, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Se interessou?
Então experimenta!!!

Por,
Ulisses Juliano

terça-feira, 9 de novembro de 2010

DEUS NÃO OUVE NOSSAS ORAÇÕES


Deus revela a Isaías um segredo: EU NÃO OUÇO A ORAÇÃO QUE O POVO ESTÁ FAZENDO! Essa informação é aterradora e ao profeta o Eterno esclareceu o porque de certas orações não são ouvidas e nunca serem atendidas.

Clama a plenos pulmões, não te detenhas, ergue a voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão e à casa de Jacó, os seus pecados.Mesmo neste estado, ainda me procuram dia a dia, têm prazer em saber os meus caminhos; como povo que pratica a justiça e não deixa o direito do seu Deus, perguntam-me pelos direitos da justiça, têm prazer em se chegar a Deus, dizendo: Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta? Eis que, no dia em que jejuais, cuidais dos vossos próprios interesses e exigis que se faça todo o vosso trabalho. Eis que jejuais para contendas e rixas e para ferirdes com punho iníquo; jejuando assim como hoje, não se fará ouvir a vossa voz no alto. Seria este o jejum que escolhi, que o homem um dia aflija a sua alma, incline a sua cabeça como o junco e estenda debaixo de si pano de saco e cinza? Chamarias tu a isto jejum e dia aceitável ao SENHOR? Porventura, não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo? Porventura, não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres desabrigados, e, se vires o nu, o cubras, e não te escondas do teu semelhante? Então, romperá a tua luz como a alva, a tua cura brotará sem detença, a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do SENHOR será a tua retaguarda; então, clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás por socorro, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o dedo que ameaça, o falar injurioso; se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam. Os teus filhos edificarão as antigas ruínas; levantarás os fundamentos de muitas gerações e serás chamado reparador de brechas e restaurador de veredas para que o país se torne habitável. Se desviares o pé de profanar o sábado e de cuidar dos teus próprios interesses no meu santo dia; se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nãopretendendo fazer a tua própria vontade, nem falando palavras vãs, então, te deleitarás no SENHOR. Eu te farei cavalgar sobre os altos da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai, porque a boca do SENHOR o disse. 1

Tinha toda uma galera em Israel que orava exatamente como a maioria de nós - incluindo a mim - oramos hoje. Deus dá o recado através de Isaías e deixa bem claro que conquanto todos aqueles que oram e jejuam naquelas circunstâncias, Ele não tem a mínima intenção de respondê-los e nem de ouvi-los.
O pessoal dá uma cartada em Deus: "Por que jejuamos nós, e tu não atentas para isso? Por que afligimos a nossa alma, e tu não o levas em conta?"
Não obstante Deus destaca que esse amor tem que ser muito mais do que dar esmolas, veja você: "que soltes as ligaduras da impiedade, desfaças as ataduras da servidão, deixes livres os oprimidos e despedaces todo jugo?"
Deus deixa claro que o amor tem que ser ativo, atuante, participativo. Temos que ir naqueles que estão sendo vítimas da impiedade e libertá-los, desfazer as algemas que prendem e despedaçar o jugo que inclusive nós mesmo colocamos sobre os outros. Nossas atitudes condizem com nossas palavras, com nossas orações? Se nossas orações não corresponderem nossas atitudes em relação ao outro, nenhuma palavra será atendida.

Carlos Bregantim escreveu certa vez "Gosto dos que dizem: Estou orando por você, mas, prefiro os que vão alem e chegam perto e dizem: Vim pra ficar com você."
Ora, o cristão deve tentar usar todos os eventos de sua vida diária para transformar os que estão à sua volta. Contudo, sabemos que isso só se dá por amor, mas também sei que estar no evangelho é experimentar encontros diários com contradições envolvido na fé que move qualquer montanha.

Sua vida com Deus se inicia com oração. Quanto mais tempo você passar com Cristo, mais você agirá como Ele. As pessoas são importantes para Jesus, a compaixão dele começarão a se manifestar através de você. Você pode desfrutar de Deus, pois foi para isto que Ele o criou. Você sentirá a companhia, o carinho, o cuidado, o zelo, as misericórdias e o amor dEle. Ele o convida para uma vida mais abundante.
Qual nossa verdadeira motivação por trás de nossas orações?
O que fica claro nisso tudo é que na oração é melhor ter um coração sem palavras do que palavras sem coração.


Assim é "porque a boca do Senhor o disse!"

Por, Ulisses Juliano


1. Isaías 58

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

EM QUE NOS PARECEMOS COM LÚCIFER?


A pior parte do pensamento religioso é se apropriar das nossas melhores ambições e as utilizar contra nós. Em determinadas circunstâncias, as pessoas que estão tentando ser mais leais a Deus, na verdade, se tornam mais escravas dos próprios apetites e desejos. Foi exatamente o que aconteceu com Lúcifer. O mal tem caras diferentes, mas é essencialmente o mesmo, anjos e homens rebelados não passam de criaturas em revolta contra Deus. E, em ambos os casos, a atitude de enfrentar a Deus nasce da mesma fonte que é o desejo de autonomia em relação ao Eterno.

Lúcifer queria ser como Deus, o que é exatamente o que Deus quer para nós, essa é a proposta do evangelho, sermos imagem e semelhança dEle. O anjo de luz não desejava lutar contra Deus, entretanto, desejou o brilho da glória de Deus pela glorificação de seu ego. Isso ocorre todos os dias em quase todos os lugares, especialmente nos ambientes religiosos onde há pessoas que se sentem divinamente elevadas, moralmente formosas, perfeitas em conduta, exaltadas no status da fé, insaciáveis em suas ambições religiosas, e pretensamente possuidoras de todas as revelações de Deus. Essas eram as características de Lúcifer, leia depois o capítulo 28 do livro do profeta Ezequiel.

Paulo sempre viu três caminhos nessa vida, quando a maioria de nós apenas reconhece dois. Tendemos a pensar nossas vidas como uma escolha básica entre fazer o mal e fazer o bem, vivemos constantemente entre esses dois pólos. Não obstante, Paulo via dois modos distintos de se exercer o bem: um nos faz se esforçar, oferecer nosso melhor, e fazer tudo quanto for necessário para nos submetermos às leis de Deus. Essa é a opção que a maioria escolhe, contudo, todos que escolhem assim falham sempre, inclusive Paulo. Mesmo quando se descrevia como seguidor de todas as leis de Deus externamente Paulo fomentava ódio e ira em seu coração. Ele usou a sua fé e sua religião para adaptar seu comportamento externo de maneira a acatar as leis, mas isso somente aprofundava ainda mais seus problemas. Sua intensidade em fazer o que era lícito de acordo às suas forças, fez com que ele perseguisse e assassinasse os cristãos em nome de Deus. Compreende o paradoxo?

Mas, Paulo nos ensina que o outro modo de viver com Deus é que todas as nossas falhas resultam do fato de não confiarmos a Deus a tarefa de cuidar de nós. À medida que Paulo foi se relacionando com o Eterno, descobriu que podia confiar no Seu amor por ele. Quanto mais confiava no amor de Deus, mais liberto se via dos desejos que o consumiam, até concluir que tudo cooperava para o seu bem. Portanto, não era por qualquer tipo de força que ele haveria de se tornar semelhante a Cristo, mas apenas experimentar viver pela fé, ou seja, viver com a convicção que o trabalho é dEle e o nosso trabalho é descansar nEle. Nós somos as ovelhas e é Deus o Bom Pastor, vejo constantemente várias pessoas tentando inverter os papéis, é um absurdo a ovelha pensar que pode ensinar, guiar, ou ajudar o Pastor. Estamos aqui para viver a graça do evangelho e Ele só quer que vivamos a vida de forma a concluí-la na perspectiva de uma existência que honrou a Ele, é preciso dedicá-la ao único Deus, que É para todo o sempre.

O evangelho nos constrange a viver na fé que serve para o nosso hoje e garante-nos eternamente. Isso não vem de nós, ninguém pode produzir essa fé. É uma dádiva, um carinho, um presente dEle a nós, portanto, a fé não precisa ser imensa, precisa ser experimentável diariamente com suficiência para preencher as frestas abertas pelas incertezas, inseguranças, duvidas e medos, esta fé que nos ampara em cada dia, pois, todos os dias estamos nas mãos dEle.

Se assim for, seremos tal como Ele é, pois, é assim que é o evangelho.

Por, Ulisses Juliano

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PARA QUEM DESEJA TER SEGURANÇA ESPIRITUAL


Uma arquitetura do pensamento de Paulo sobre o viver com segurança em Cristo.
Ele a faz sem deixar nada do que fosse relevante - tanto à fé quanto à realidade -, de fora de sua analise.

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado, para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus.

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.

Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo.

Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos. E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?

Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."

Carta de Paulo aos Romanos, capítulo 8.