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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

PARA QUEM DESEJA TER SEGURANÇA ESPIRITUAL


Uma arquitetura do pensamento de Paulo sobre o viver com segurança em Cristo.
Ele a faz sem deixar nada do que fosse relevante - tanto à fé quanto à realidade -, de fora de sua analise.

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado, para que a justa exigência da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.

Pois os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito. Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser; e os que estão na carne não podem agradar a Deus.

Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele. Ora, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça. E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. Portanto, irmãos, somos devedores, não à carne para vivermos segundo a carne; porque se viverdes segundo a carne, haveis de morrer; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.

Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes com temor, mas recebestes o espírito de adoção, pelo qual clamamos: Aba, Pai! O Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus; e, se filhos, também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.

Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada. Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora; e não só ela, mas até nós, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, aguardando a nossa adoração, a saber, a redenção do nosso corpo.

Porque na esperança fomos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. Do mesmo modo também o Espírito nos ajuda na fraqueza; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis. E aquele que esquadrinha os corações sabe qual é a intenção do Espírito: que ele, segundo a vontade de Deus, intercede pelos santos. E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.

Porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos; e aos que predestinou, a estes também chamou; e aos que chamou, a estes também justificou; e aos que justificou, a estes também glorificou.

Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica; Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós; quem nos separará do amor de Cristo? a tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?

Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte o dia todo; fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."

Carta de Paulo aos Romanos, capítulo 8.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

QUANDO DEUS NÃO FAZ SENTIDO


Muitas vezes pensamos que somos fortes, acreditamos na nossa popularidade e confiamos em nós mesmos. Percebemos então que somos superiores e que nossos sonhos são singulares. Sorrimos e felicitamos a nossa bela vida.
Repentinamente, surge um problema, uma dificuldade, algo fora de nosso roteiro.

Os nossos sonhos agora parecem inatingíveis, as lágrimas ofuscam nossos risos e entendemos que não somos tão fortes como queríamos.
Em muitos momentos de nossas vidas não queremos olhar para frente, simplesmente por medo de não alcançar o almejado. Olhamos para os céus e perguntamos com o coração cortado se Deus se esqueceu de nós, ás vezes Ele não responde e, nós não entendemos, queremos de todas as formas mudar a nossa situação.
Não aceito Senhor!
Não quero isto para mim!
Acabe com este meu sofrimento!
Cadê minhas promessas? E as profecias? O que faço com elas?
Lágrimas.

Paulo. Um homem culto e influente. Detinha o respeito e admiração dos líderes de Israel. Cumpridor da lei e leal ao seu Deus, cidadão romano, fluente em vários idiomas e bem quisto em toda a sociedade. Em suas mãos uma carta branca para prender ou matar.

Uma luz, uma queda, e o cavalo não têm mais seu cavaleiro. Três dias em completa escuridão.
Aqueles a quem antes ele perseguia agora oravam com e por ele.
Nesses três dias Paulo relembra cada palavra, e tenta discernir o que presenciou naqueles instantes em que ele percebeu que estava matando os filhos de Deus, os escolhidos.
Uma oração e Ananias observa a alegria irradiar dos olhos de Paulo, ele estava vendo novamente.
“Vou pregar, vou levar o evangelho a todas nações, vidas vão ser salvas e restauradas. Deus vai comigo, Ele me prometeu ao me escolher!”
Um mês depois Paulo estava preso. Vendo o sol raiar por entre as barras de ferro Paulo não entendia. Agora ele era um pária, vivia como um fora da lei, fugitivo e perseguido em várias localidades. Deus mais uma vez não estava fazendo nenhum sentido.
Será?

Paulo se tornou o maior missionário de todos os tempos. Suas cartas se tornaram o credo do cristianismo, sendo que as mais profundas ele escreveu em celas vazias, úmidas e sombrias. No meio da solidão ele aprendeu que só o Senhor é Deus. Na prisão Paulo percebeu que não era tão forte assim, sentiu na pele que suas influências não podiam fazer nada por ele.
Assim ele mudou seus planos, alterou seus sonhos e reconheceu a sua total dependência da graça de Deus, “quando estou fraco, então estou forte!”.

Deus não precisa ser compreendido. Ele não vive dentro de uma lógica física de ação e reação ou qualquer racionalização do gênero. Nossos preceitos e padrões não O comportam. Tudo o que sabemos é que “todas as coisas cooperam para o bem daqueles que O amam”.
Portanto, viva Sua bondade, viva o evangelho e não se perca procurando sentido naquilo que está alicerçado no Eterno.
Se permita ser guiado, ser amado incondicionalmente.

Ulisses Juliano