terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O ESCUDO

Leia e depois veja o vídeo.
É impossível não perceber o absurdo desse amor.

O ESCUDO (Carlos A. Moysés)

Por toda a minha vida,
Ó senhor, te louvarei
Pois meu fôlego é a tua vida,
E nunca me cansarei
Posso ouvir a tua voz,
É mais doce do que o mel
Que me tira desta cova, e me leva até o céu
Já vi fogo e terremotos, vento forte que passou
Já vivi tantos perigos, mas tua voz me acalmou
Tú dás ordem às estrelas, e ao mar os seus limites
Eu me sinto tão seguro, no teu colo, ó ,altíssimo
Não há ferrolhos, nem portas que se fechem
Diante da tua voz não há doenças, nem culpa
Que fiquem de pé diante de nós
E a tempestade se acalma
Na voz daquele que tudo criou
Pois sua palavra é pura
Escudo para os que nele crêem

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

UM NINHO SEM ESTRANHOS

Todos somos carentes!
Isso é um fato que ninguém pode negar. Não há quem seja auto suficiente, todos necessitamos estar interligados através de laços de relacionamentos, de afeto sejam eles quais forem.
Sem embargo, todos também querem ser aceitos, desejam ser respeitados e incluídos em grupos. Se isso não ocorre, é natural o sentimento de exclusão, de impotência. É como se você não existisse, parece que você não está ali, não faz parte daquela igreja, ou daquela sala na faculdade, ou no trabalho.

Neste contexto há várias circunstâncias, a idade ser diferente dos demais, ser recém chegado em uma igreja, não ter dinheiro para participar das saídas do grupo, timidez, alguma deficiência física, entre outros. Todas essas circunstâncias servem para atrapalhar sua identificação com o grupo.

Há, entretanto, um grupo que aceita a todos tal como são e estão. Não há preconceitos, não há barganhas a fazer, não há circunstâncias adversas ou favoráveis. Em qualquer lugar você pode acessar esse grupo e se sentir parte de algo maior, superior, sobrenatural.


Assim é a Igreja, não igreja de templos e denominações, mas Igreja "corpo", onde há uma comunidade de irmãos que partilham vivências e experimentam sensações que só o amor genuíno pode proporcionar. Neste "corpo" há um que é o "Cabeça" este é o irmão mais velho, aquele que foi ferido e humilhado para que todos nós pudéssemos viver essa fraternidade hoje, onde no "ninho" não há mais estranhos. Com este Irmão mais velho somos co-herdeiros de uma herança eterna e vivendo assim, somos habitados por um Espírito excelente que nos admoesta em um único mandamento, amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Se interessou?
Então experimenta!!!

Por,
Ulisses Juliano

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

SOMOS JULGADOS TODOS OS DIAS

Imagine um tribunal rígido. Um local onde as leis são respeitadas, onde não há barganhas ou negociatas escusas, a justiça impera e não há como se eximir das sentenças.
Irreal?
Negativo, há um justo Juiz que que está acima de todos e os julga como iguais, Suas decisões são imparciais e céleres.
Não obstante, há uma situação esdruxula que ocorre neste tribunal, assim que saia sentença o Filho do Juiz assume toda a pena e sofre toda a condenação deferida ao culpado.

"Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Isaías 53:5)

Pare um pouco e pense nisso...


Ulisses Juliano

sábado, 12 de novembro de 2011

QUANTO JEITO HÁ DE AMAR


Uma personagem põe-se a lembrar da mãe, que era danada de braba, mas esmerava-se na hora de fazer dois molhos de cachinhos no cabelo da filha, para que ela fosse bonita pra escola.

Meu Deus, quanto jeito que tem de ter amor.
É comovente porque é algo que a gente esquece: milhões de pequenos gestos são maneiras de amar. Beijos e abraços são provas mais eloqüentes, exigem retribuição física, são facilidades do corpo. Porém, há outras demonstrações mais sutis: Mexer no cabelo, pentear os cabelos, tal como aquela mãe e aquela filha, tal como namorados fazem, tal como tanta gente faz: cafunés. Amigas colorindo o cabelo da outra, cortando franjas, puxando rabos de cavalo, rindo soltas.

Quanto jeito que há de amar.

Flores colhidas na calçada, flores compradas, flores feitas de papel, desenhadas, entregues em datas nada especiais: "lembrei de você".
É este o único e melhor motivo para azaléias, margaridas, violetinhas.

Quanto jeito que há de amar.

Um telefonema pra saber da saúde, uma oferta de carona, um elogio, um livro emprestado, uma carta respondida, uma mensagem pelo celular, repartir o que se tem, cuidados para não magoar, dizer a verdade quando ela é salutar, e mentir, sim, com carinho, se for para evitar feridas e dores desnecessárias.

Quanto jeito que há de amar.

Uma foto mantida ao alcance dos olhos, uma lembrança bem guardada, fazer o prato predileto de alguém e botar uma mesa bonita, levar o cachorro pra passear, chamar pra ver a lua, dar banho em quem não consegue fazê-lo só, ouvir os velhos, ouvir as crianças, ouvir os amigos, ouvir os parentes, ouvir...

Quanto jeito que há de amar.
Rezar por alguém, vestir roupa nova pra homenagear, trocar curativos, tirar pra dançar, não espalhar segredos, puxar o cobertor caído, cobrir, visitar doentes, velar, sugerir cidades, filmes, cds, brinquedos, brincar...

Quanto jeito que há.

Por, Adélia Prado