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domingo, 15 de junho de 2014

Quem nunca desejou pecar sem culpa?

(Texto baseado no Salmo 73 escrito por Asafe)

Há momentos, nos quais tudo o que desejamos é não saber tanto.
A inocência é um escudo tão nobre.
Quem nunca desejou pecar sem culpa?

Asafe olha os perversos, os pecadores, os maus e deseja estar no lugar deles. Por um momento seus pés quase se desviam.
A inveja da liberdade em pecar e se regozijar no pecado toma conta do seu coração.

A questão suscitada pelo grande salmista é a inércia de Deus ante as perversidades dos homens.
Asafe os chama de intocáveis perante um Deus permissivo.

Ora, se o salmista não conhecesse a Deus também seria como Eles. Sem medos, sem dúvidas, sem constrangimentos espirituais, sem Caminho, sem destino. Viver apenas por viver, experimentando tudo quanto à existência pode proporcionar.

Diante dessa crise instaurada, o autor do salmo se indigna contra a inércia de Deus. Como pode o Divino simplesmente não castigar tamanhos devaneios?
A alma se abate, a dor toma conta do coração, a mente questiona e Deus permanece em silêncio.

Por quê?

Os corruptos estão prosperando, se vestem de soberba, violência, arrogância e opressão. Contra Deus eles usam a fé para a prática de perversidades.

O poeta se embrutece, sua carne e seu coração desfalecem.

Até que ele entra no santuário de Deus e entende que o fim destes é exatamente sua inocência diante da realidade de Deus. Eles vivem como num sonho, seus pés não estão firmados em nada, a eles não é concedido o prazer da presença do doce Espírito Santo.

Não há Caminho para ser trilhado, não há conselhos, não há glória, não há relacionamento com os céus, não há confiança e experiência com o Eterno.

Por fim, o que lhes resta é a vaidade de serem perversamente conduzidos por seus desejos carnais.

É neste momento que você reconhece, que a despeito de todas as adversidades, temores e dúvidas, seus pés estão firmados na Rocha Inabalável.
Conquanto seu coração tenha se embrutecido pela maldade e perversidade dos homens, seu espírito é avivado pela presença consoladora do Espírito Santo.


Em epítome, nossa glória é parecermos com Cristo e isso não é conquistado através dos desejos terrenos, mas de um espírito forte confiado na esperança da Glória que há de vir.
Esse é o prazer supremo que o ser humano pode experimentar!!!

Um abraço!

Ulisses Juliano