quarta-feira, 12 de novembro de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
Quem nunca desejou pecar sem culpa?
(Texto baseado no Salmo 73 escrito por Asafe)
A inocência é um escudo tão
nobre.
Quem nunca desejou pecar sem
culpa?
Asafe olha os perversos, os
pecadores, os maus e deseja estar no lugar deles. Por um momento seus pés quase
se desviam.
A inveja da liberdade em pecar
e se regozijar no pecado toma conta do seu coração.
A questão suscitada pelo
grande salmista é a inércia de Deus ante as perversidades dos homens.
Asafe os chama de intocáveis perante
um Deus permissivo.
Ora, se o salmista não
conhecesse a Deus também seria como Eles. Sem medos, sem dúvidas, sem
constrangimentos espirituais, sem Caminho, sem destino. Viver apenas por viver,
experimentando tudo quanto à existência pode proporcionar.
Diante dessa crise instaurada,
o autor do salmo se indigna contra a inércia de Deus. Como pode o Divino
simplesmente não castigar tamanhos devaneios?
A alma se abate, a dor toma
conta do coração, a mente questiona e Deus permanece em silêncio.
Por quê?
Os corruptos estão
prosperando, se vestem de soberba, violência, arrogância e opressão. Contra
Deus eles usam a fé para a prática de perversidades.
O poeta se embrutece, sua
carne e seu coração desfalecem.
Até que ele entra no santuário
de Deus e entende que o fim destes é exatamente sua inocência diante da
realidade de Deus. Eles vivem como num sonho, seus pés não estão firmados em
nada, a eles não é concedido o prazer da presença do doce Espírito Santo.
Não há Caminho para ser
trilhado, não há conselhos, não há glória, não há relacionamento com os céus,
não há confiança e experiência com o Eterno.
Por fim, o que lhes resta é a
vaidade de serem perversamente conduzidos por seus desejos carnais.
É neste momento que você
reconhece, que a despeito de todas as adversidades, temores e dúvidas, seus pés
estão firmados na Rocha Inabalável.
Conquanto seu coração tenha se
embrutecido pela maldade e perversidade dos homens, seu espírito é avivado pela
presença consoladora do Espírito Santo.
Em epítome, nossa glória é
parecermos com Cristo e isso não é conquistado através dos desejos terrenos,
mas de um espírito forte confiado na esperança da Glória que há de vir.
Esse é o prazer supremo que o ser humano pode experimentar!!!
Um abraço!
Ulisses Juliano
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