sábado, 9 de julho de 2011
domingo, 3 de julho de 2011
COMO PERDOAR QUEM ME ODEIA?
O evangelho é extraordinário!
Porém, poucos realmente o acham atraente e fascinante como Jesus o proclamava. Em nossa capacidade de raciocínio, quando vamos estudando o evangelho percebemos que não há uma lógica-lógica humana. A proposta do evangelho por vezes parece-nos absurda, "amar ao próximo como a ti mesmo", por exemplo, é impensável porque Jesus nos diz que o nosso inimigo também está incluso como nosso próximo.
Todo mundo acha que o perdão é uma idéia adorável, até ter que perdoar alguma coisa que nos feriu de verdade. Não é que as pessoas julgam esta virtude inatingível ou difícil: é que a julgam odiosa e desprezível. Dizem: "como você se sentiria perdoando Hitler, se fosse um judeu?"
A questão não é dizer o que eu faria, porque, quase não faço nada, visto que eu também me incluo no processo do evangelho e preciso muito ainda evoluir. Só procuro dizer o que é o evangelho. Não o inventei e não quero maquiá-lo para que seja mais apresentável.
Como perdoar o nosso inimigo mesmo sabendo que ele continuará me fazendo o mal, me odiando? Como perdoar alguém que não merece? Como viver essa lógica? Há duas coisas que facilitam nosso caminho:
1. Começar com algo mais fácil do que perdoar Hitler: Quando começamos a estudar a matemática, não principiamos com o cálculo integral, mas com a soma, a subtração e assim por diante. Do mesmo modo, se desejamos aprender a perdoar, podemos começar perdoando a quem amamos, como nosso cônjuge, nossos pais, a um amigo de infância. Isso pode ser o nosso início. Mas Deus quer que amemos como a nós mesmos. Como é, exatamente que amo a mim mesmo?
2. Reconhecer em nós as virtudes e as fraquezas: Nem sempre apreciamos tudo o que fazemos e se formos honestos sabemos bem quais são nossas limitações. Da mesma forma, amar ao próximo não significa fazer de conta que, apesar de tudo, eles não são tão ruins, quando é evidente que são. Aplica-se aqui a velha máxima, de que devemos odiar os atos de um homem mau, mas não odiar o homem mau. A questão é: como odiar o que alguém faz, e não odiar a pessoa?
Vivendo o evangelho que nos induz a virar a outra face. O problema é que neste momento, nós queremos fugir em nossa fraqueza e afirmamos que não podemos, que não somos capazes, que temos limitações. Contudo, Jesus inicia o processo fazendo em si a maldição do mundo e aceitando todo o mal acreditando que mesmo assim, dEle poderia sair virtude. (risos) É ou não é uma loucura o evangelho?
Por mais que Deus nos conheça, saiba de nossas verdadeiras intenções, sonda quais são nossas ambições secretas e conhece todos os nossos caminhos, jamais deixou de nos amar.
Temos a tendência de ver com prazer algum tropeço de outrem. Com o pecado do meu inimigo exposto eu posso demonstrar que sou diferente, que sou melhor. Assim desejamos que o preto seja um pouco mais preto e se continuarmos nesse raciocínio, mais tarde, veremos o azul como preto, o amarelo também e assim por diante. Finalmente, se insistirmos nessa disposição, veremos todos, inclusive Deus e a nós mesmos, como maus. Portanto, Deus nos ensina que perdoar não é para quem merece, e sim o contrário. O perdão deve ser liberado justamente para aquele que não tem nenhuma condição de recebê-lo.
O prazo da espera expirou. O Reino de Deus está aí. Mudem de vida! Acreditem nesta Boa Notícia. (Mc 1:15)
Por,
Ulisses Juliano
Porém, poucos realmente o acham atraente e fascinante como Jesus o proclamava. Em nossa capacidade de raciocínio, quando vamos estudando o evangelho percebemos que não há uma lógica-lógica humana. A proposta do evangelho por vezes parece-nos absurda, "amar ao próximo como a ti mesmo", por exemplo, é impensável porque Jesus nos diz que o nosso inimigo também está incluso como nosso próximo.
Todo mundo acha que o perdão é uma idéia adorável, até ter que perdoar alguma coisa que nos feriu de verdade. Não é que as pessoas julgam esta virtude inatingível ou difícil: é que a julgam odiosa e desprezível. Dizem: "como você se sentiria perdoando Hitler, se fosse um judeu?"
A questão não é dizer o que eu faria, porque, quase não faço nada, visto que eu também me incluo no processo do evangelho e preciso muito ainda evoluir. Só procuro dizer o que é o evangelho. Não o inventei e não quero maquiá-lo para que seja mais apresentável.
Como perdoar o nosso inimigo mesmo sabendo que ele continuará me fazendo o mal, me odiando? Como perdoar alguém que não merece? Como viver essa lógica? Há duas coisas que facilitam nosso caminho:
1. Começar com algo mais fácil do que perdoar Hitler: Quando começamos a estudar a matemática, não principiamos com o cálculo integral, mas com a soma, a subtração e assim por diante. Do mesmo modo, se desejamos aprender a perdoar, podemos começar perdoando a quem amamos, como nosso cônjuge, nossos pais, a um amigo de infância. Isso pode ser o nosso início. Mas Deus quer que amemos como a nós mesmos. Como é, exatamente que amo a mim mesmo?
2. Reconhecer em nós as virtudes e as fraquezas: Nem sempre apreciamos tudo o que fazemos e se formos honestos sabemos bem quais são nossas limitações. Da mesma forma, amar ao próximo não significa fazer de conta que, apesar de tudo, eles não são tão ruins, quando é evidente que são. Aplica-se aqui a velha máxima, de que devemos odiar os atos de um homem mau, mas não odiar o homem mau. A questão é: como odiar o que alguém faz, e não odiar a pessoa?
Vivendo o evangelho que nos induz a virar a outra face. O problema é que neste momento, nós queremos fugir em nossa fraqueza e afirmamos que não podemos, que não somos capazes, que temos limitações. Contudo, Jesus inicia o processo fazendo em si a maldição do mundo e aceitando todo o mal acreditando que mesmo assim, dEle poderia sair virtude. (risos) É ou não é uma loucura o evangelho?
Por mais que Deus nos conheça, saiba de nossas verdadeiras intenções, sonda quais são nossas ambições secretas e conhece todos os nossos caminhos, jamais deixou de nos amar.
Temos a tendência de ver com prazer algum tropeço de outrem. Com o pecado do meu inimigo exposto eu posso demonstrar que sou diferente, que sou melhor. Assim desejamos que o preto seja um pouco mais preto e se continuarmos nesse raciocínio, mais tarde, veremos o azul como preto, o amarelo também e assim por diante. Finalmente, se insistirmos nessa disposição, veremos todos, inclusive Deus e a nós mesmos, como maus. Portanto, Deus nos ensina que perdoar não é para quem merece, e sim o contrário. O perdão deve ser liberado justamente para aquele que não tem nenhuma condição de recebê-lo.
O prazo da espera expirou. O Reino de Deus está aí. Mudem de vida! Acreditem nesta Boa Notícia. (Mc 1:15)
Por,
Ulisses Juliano
Assinar:
Postagens (Atom)